quinta-feira, 21 de abril de 2011

Medicina Curativa - Final

Em um contexto social no qual o materialismo ainda se faz fortemente notável, a presença do Dr. Gilson Freire serviu de motivação para os presentes procurarem agir não conforme os ditos sociais vigentes, mas de acordo com os princípios da razão e do sentimento elevado.

Alguns dos presentes no encontro

No início do encontro, nosso convidado discorreu sobre o que o motivou buscar a homeopatia. Graduado pela UFMG, já no meio de uma residência em nefrologia, ele acompanhava de perto o drama de sua sogra. Esta apresentava um quadro extremamente complicado de saúde, com sérios problemas renais. A medicina tradicional já havia efetuado inúmeras intervenções na tentativa de reestabelecer sua saúde, mas sem êxito. As propostas de tratamento ficavam cada vez mais agressivas, quando ela resolveu buscar a homeopatia.

Dr. Gilson nos relatou a sua reprovação diante da atitude da sogra. Acreditava que ela estaria decretando o fim de sua vida ao partir para uma prática aparentemente inconsistente. No entanto, para sua surpresa, sua sogra não só continuou viva como se curou completamente do problema que tinha. A partir dessa vivência, nosso convidado tomou uma iniciativa que aos olhos de muitos poderia ser considerada uma loucura, mas que, para ele, representou a necessidade de ser coerente com uma constatação e de se capacitar melhor para ajudar as pessoas. Dr. Gilson deixou sua residência em nefrologia e foi para a Argentina estudar homeopatia, o que também demandou um distanciamento temporário de sua esposa.


Atualmente, ele é realizado com o que faz e é extremamente convencido da capacidade curativa desse outro ramo da medicina. Também nos testemunhou que, diferentemente do que é concebido por muitos, a ação da homeopatia transcende o efeito placebo. Ele mesmo já teve a oportunidade de usar a prática homeopática em uma experiência com animal, obtendo sucesso. Isso, aliado aos bons resultados também em crianças pequenas, reforça o fato do princípio curativo não se restringir a um ato de fé.

Com alegria e gratidão pelo tanto que nos foi proporcionado no encontro, pedimos ao Dr. Gilson Freire que nos relatasse um pouco de suas impressões acerca da nossa reunião. Diante de tantas palavras de incentivo e carinho que podemos ler abaixo, esperamos todos continuar na busca sincera por uma prática mais cristalina na área da saúde (e, de modo geral,  por uma ciência mais cristalina), lutando por edificar em nossas intimidades significativos atributos morais, que possam atuar em comunhão com o conhecimento que visamos.


"No dia 13 de abril último, fui ao NASCE para apresentar, em rápidas palavras, a homeopatia a um grupo de estudantes interessados em Saúde e Espiritualidade.

Encontrei-me com jovens simpáticos e receptivos, prontos a assimilar ideias inabituais às suas rígidas formações acadêmicas. Senti-me perante um fértil canteiro de almas, preparadas para florescer e produzir novos e surpreendentes avanços no campo médico, em futuro próximo.

Com o coração plenificado, compreendi que aquele pequeno grupo detinha a força das mais diminutas sementes, capazes de se desenvolverem nas mais frondosas árvores, sob a generosa ação do tempo.

Não tenho mais dúvidas, a Medicina do Espírito está assegurada. Fertilizadas por essas mentes jovens, adubadas por rico entusiasmo, esses novos conceitos não encontrarão mais barreiras para fazer ruir a velha medicina materialista, abrindo o entendimento da ciência a uma compreensão mais avançada do que é o fenômeno humano e suas prementes necessidades na área da saúde.

Feliz e reconfortado, enviei meu pensamento às potências superiores da vida para que não faltem a esses estudantes a persistência e a coragem necessárias à superação dos grandes desafios que o materialismo médico ainda nos impõe. São eles nossa esperança de que nos dias vindouros a Medicina da Alma se fundamentará nas paisagens sociais como uma inquestionável realidade científica.

Deixo a todos esses valorosos companheiros do NASCE minha gratidão pelo empenho que vêm desenvolvendo para que essa pequena chama de ideal não se extinga jamais.

Gilson Freire".

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