domingo, 5 de junho de 2011

Espiritualidade e Enfermagem: Diagnóstico de Sofrimento Espiritual

O tema era "Espiritualidade e Enfermagem: diagnóstico de sofrimento espiritual". A expositora era uma quase-enfermeira, companheira estimada do NASCE, Ana Luiza. A bagagem trazida por ela era vasta, contemplando, inclusive, quase cinco anos de Curso de Enfermagem e sensibilidade e visão da saúde diferenciadas.



Como é bom poder ouvir uma representante de uma profissão que é tão bela e tem tanta importância. Como é bom reforçar a visão de que o NASCE se enriquece ao ter participantes de outros cursos/profissões, além da medicina. Como é bom conhecer o tipo de atuação competente aos profissionais de enfermagem.


A enfermagem tem uma abordagem muito interessante das percepções com relação ao paciente, realizando o diagnóstico de enfermagem. Em uma visão que transcende o tecnicismo do diagnóstico médico, esses sujeitos da saúde são incentivados a enxergar o enfermo como uma pessoa - ser altamente complexo e que deve ser reconhecido em seu estado integral.

Dentro do diagnóstico de enfermagem é pertinente o destaque de um item: a angústia (ou sofrimento) espiritual. Ela possui uma amplitude muito maior do que se imagina inicialmente, enquadrando-se nesse tópico qualquer tipo de distúrbio no senso individual de significado e propósito da vida. Há, para tal diagnóstico, um conjunto específico de sinais e sintomas a que os enfermeiros precisam ficar atentos.

As discussões foram conduzidas para a perspectiva positiva de haver essa atenção no diagnóstico de enfermagem, embora isso não seja alvo de conhecimento e aplicação cotidiano por parte de todos os profissionais da área.

A partir de uma experiência presenciada, Ana Luiza citou o exemplo de um homem no CTI, obreiro evangélico havia 40 anos, e que tinha na religião um eficiente fator de enfrentamento sobre a amargurada situação em que se achava. Um dia, no entanto, uma forte tristeza tomou conta dele. Para aqueles que o acompanhavam, aquele quadro demonstrava, claramente, que algo a mais não estava certo com ele. Depois de várias tentativas para descobrir o problema novo, foi a sensibilidade de uma enfermeira que possibilitou compreenderem que o enfermo agora padecia diante da impossibilidade de não ser mais útil no que mais gostava de fazer. A fim de resolver tal problema, uma conversa evangélica foi a dose necessária de remédio para acalmar um coração desconfortado e preenchê-lo novamente de júbilo e ânimo.


Percebe-se, em termos práticos, o quão vital é considerar mais esse aspecto do diagnóstico proposto na enfermagem. E com a certeza de um aprendizado enorme na palestra e em todo o período de convivência é que agradecemos a Ana por todo o carinho, paciência e contribuições ao Núcleo e às nossas individualidades.

Esperamos que os amigos que vão sendo feitos por aqui possam voltar sempre que possível, prestigiando os trabalhos e trazendo ainda mais contribuições. Ficam aqui os nossos votos de sucesso na caminhada dessa nova enfermeira. 

Clique abaixo para visualizar:

- Os slides do dia. 
- A revisão sobre Angústia Espiritual.
- A tese "Diagnóstico de Enfermagem [...]: Angústia Espiritual".

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